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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Comércio tem movimento normal no 1º fim de semana após aumento do IOF

A ACSP (Associação Comercial de São Paulo) não sentiu nenhum reflexo no comércio varejista no primeiro final de semana após o aumento do IOF (Imposto sobre Movimentações Financeiras) sobre as operações de crédito à pessoa física, de 1,5% para 3% ao ano.
De acordo com o economista-chefe da entidade, Marcel Solimeo, as lojas e todo o comércio já tinham sua programação de final de semana, com preços e anúncios já prontos. Além disso, para ele, do ponto de vista do consumidor final, o impacto desta medida vai ser pequeno e não deve alterar o ritmo das vendas do comércio.

“O valor da prestação vai subir muito pouco, então não vai ter muito impacto. O consumidor vai absorvendo essas medidas pequenas, sem causar nenhuma mudança no seu comportamento”, diz Solimeo.


Ainda de acordo com ele, se o consumidor analisasse todas as medidas já adotadas pelo Governo nos últimos meses, sentiria um reflexo maior. “Geralmente as pessoas só se lembram da última medida, as outras já foram absorvidas. A prestação que era de R$ 89 na semana passada agora é R$ 91, a diferença é muito pequena. Então a comparação é sempre com o último momento”, diz Solimeo.

O aumento do IOF para 3% ao ano em operações de crédito destinadas a pessoas físicas foi anunciado pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega, na última quinta-feira (7).


A intenção do governo é conter o consumo e, consequentemente, aliviar pressões sobre a inflação. Entretanto, para Solimeo, esta não é a melhor alternativa.

“Acho que o aumento do IOF não é o caminho. Se você aumenta em uma dosagem pequena, o efeito é praticamente inexistente. Se aplica uma dosagem alta, o efeito colateral é ruim para a economia. Então, aumentar IOF nunca é bom para fazer política econômica”, finaliza o economista.


Fonte: Infomoney
(clube dos contadores)

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